4 de novembro de 2015

Sydney


Os meus dez dias em  Sydney souberam-me lindamente. Estava instalado junto à costa e quase todos os dias deslocava-me de barco para o centro. Visitei a imprescindível “Opera house” e vários museus. No que se refere a obras de arte, principalmente a nível de clássicos, os australianos não têm obviamente coleções que possam aproximar-se das de Paris, Londres ou Roma mas estão bem representados na arte Contemporânea, principalmente através de uma nova e promissora geração local.
O museu de história natural, esse sim é muito interessante até pela diversificada população animal que o país tem.
O jardim Zoológico é menos interessante mas serviu para ver cangurus pela primeira vez, fantásticos Koalas e os famosos Tigres da Tasmânia, uns ratos gigantes que eles infelizmente se preocuparam em não deixar que se extinguissem.
Um lagarto impressionante, a fazer lembrar os animais extraordinários dos filmes de Spielberg fascinou-me.
O aquário de Sydney é recomendável e, para além de tubarões, raias e muitas outras espécies, deve ser o único no mundo com dois extraordinários Dugong, a quem chamam  elefantes dos mares, que, veio-se a saber, eram os animais que os marinheiros do século XVI pensavam ser sereias. Não tão elegantes como as faziam, diga-se de passagem. Pesam mais de 400 Kg e são herbívoros. O aquário tem quatro empregados em permanência só para prepararem os 120 Kg de alfaces que comem diariamente, divididos em pequenas porções que ingerem a cada 15 minutos.
Almocei geralmente junto a um dos portos ou praias e voltava para casa a meio da tarde, ainda de barco se fosse a tempo de apanhar o ultimo, ou de autocarro.
Junto ao cais principal a zona chamada “The rocks” foi outra, com um charme especial, onde almocei regularmente. Aqui foi construída a primeira estrada Australiana. Começou por ser em terra batida mas pouco tempo depois o piso foi substituído por tacos de madeira.
Num dos sábados apanhei o dia anual das “garage sales” e fiz uma excursão de carro, com as amigas em casa de quem estava instalado, por dezenas de garagens espalhadas pela cidade. Comprei duas ou três ferramentas para fazer reparações em casa e uma camisola de cachemira, quase nova, por 8 euros.
Dez dias em Sydney que passaram num piscar de olhos.

5 comentários:

  1. Sydney é um dos meus destinos de sonho. Um dia... Já há previsão para a chegada da Honda? O Francisco deve estar mortinho para voltar à estrada!

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    1. Estou mesmo, Gonçalo. Ela já chegou mas agora estou com o processo de desalfandegamento. Pensava que a podia ter hoje mas está complicado. Acho que só segunda ou terça. Abraço

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  2. Honda dá trabalho!
    Bjs, Ana

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    1. Trabalho e despesa que isto aqui é tudo um roubo. Só para me lavarem a moto no porto, uma exigencia deles, cobraram-me 440 euros.
      Beijinhos

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  3. Estou curiosa com esta volta de mota pela Austrália...vou aproveitar para aprender, para quando chegar a minha vez...
    Não vejo a hora!

    Que corra tudo bem!
    Consigo, e com a Burrinha!

    Abraço de Baobá

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